O alvará de D. Pedro II, outorgado em 28 de dezembro de 1676, determinou a criação desta paróquia, composta «com parte dos fregueses da Sé, dos muros para fora, e parte dos de Nossa Senhora do Monte». Esta estabeleceu a sua sede na pequena e antiga capela de Santa Luzia. O mandado do Conselho da Fazenda, datado de 9 de setembro de 1719, autoriza a construção de uma nova igreja, que ainda não estava edificada em 1722, data em que Henrique Henriques de Noronha escreveu as suas Memórias Seculares e Eclesiásticas. O Padre Fernando Augusto da Silva sustenta estar edificada no segundo quartel do século XVIII. Por alvará de 13 de agosto de 1745 é criado um curato nesta freguesia, a requerimento do então vigário o Padre Diogo Soares de Oliveira.